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11 de jan. de 2012

DBB 4 Vanessa Dolce Faria: AMAMENTAR GÊMEOS

Vanessa e os bebês Caio e Nuno
Você já ouviu algum casal dizer que a chegada do bebê mudou pouco a vida? Eu não! Inclusive é assunto comum comentarmos como tudo se transforma depois que viramos pai ou mãe. Se isso acontece quando temos um bebê, imagine quando vêm dois de uma vez!?

Quando eu me descobri grávida pela terceira vez, já tinha dois filhos (e pequenos ainda!) . Semanas depois, ao sair da primeira ecografia e ver dois coraçãozinhos batendo, eu e meu marido quase tivemos um choque. E não foi só de emoção! Um mundo de sentimentos invadiu meu coração: felicidade, preocupação, angústia e medo, muito medo! Além de pensar em como seria a rotina (e tudo o que isso implica em termos de organização de tempo, orçamento, espaço etc.) , eu tinha muito medo de como seria a gravidez, o parto e a amamentação dos bebês.

Em outra oportunidade, falamos dos incessantes conselhos que recebemos quando estamos grávidas ou com bebê de colo. Nas minhas gravidezes anteriores, eu até nem gostava tanto, confesso. Mas dessa vez era um mundo novo para mim e eu queria conhecer, ler, ouvir, aprender tudo sobre a vida de mães de múltiplos . Adorava quando alguém me dizia que tinha uma amiga (ou prima, vizinha, amiga da amiga) que conseguiu amamentar dois bebês por vários meses ou que a gravidez chegou até o fim sem qualquer intercorrência. Eu me enchia de esperança que pudesse ser assim comigo... e foi, graças a Deus!

Melhor que escutar os exemplos felizes, é conviver com amigas e supermães que de uma só vez viraram mães de duas crianças. Uma delas é a nossa entrevistada de hoje! A Vanessa é uma amiga queridíssima, mãe dos gêmeos Caio e Nuno e, se já não fosse bastante, também é uma diplomata supercompetente e com grande sensibilidade social. Ela foi uma grande inspiração durante as 37 semanas em que Ana e Davi cresciam em minha barriga. Quando eu me preocupava com a possibilidade de parto prematuro, eu lembrava que ela tinha chegado até a 40ª semana (isso mesmo, gravidez gemelar de 40 semanas!); quando batia o medo de não ser bem sucedida com a amamentação, ela me contava como fez para manter Caio e Nuno só no peito por 6 meses. Vamos conhecer os detalhes?

Minha amiga feliz e serena, na doce espera por seus
meninos
 MENU DO BEBÊ:
Vanessa, essa série é sobre amamentação, mas será que, antes de falarmos sobre leite materno, você podia contar um pouco de sua gravidez? Achei muito impressionante uma gravidez gemelar ter ido até a 40ª semana! Você fez bastante repouso, se exercitou; enfim, como foi sua preparação para a chegada de Caio e Nuno?

Vanessa:
Oi Menu do Bebê! Em primeiro lugar, é uma alegria poder conversar com vocês. Admiro e leio sempre o blog, que nos ajuda e orienta muito de uma maneira leve e alegre.

Eu tive o Caio e o Nuno na Argentina. Acho importante dizer isso logo de entrada, pois a orientação em geral por lá, a exemplo de países europeus, é muito diferente da que infelizmente vemos hoje ocorrer no Brasil, onde há forte medicalização de atos fisiológicos como parto, gravidez e amamentação, para não falar no número absurdo de cesáreas, na arrogância médica em encurtar a gravidez (raramente alguém consegue chegar a termo, logo começam "problemas" para os quais se indica a cesárea) e por aí vai.

Na Argentina, a possibilidade de uma gravidez gemelar chegar a cabo e de uma grávida de gêmeos ter parto normal (não foi o meu caso, mas se tentou parto normal até o final, e tenho várias conhecidas que tiveram parto normal gemelar) não eram coisas "de outro mundo". Eu não tive restrições alimentares, de exercício; tinha sim orientações que eram todos de bom senso, nada mais que isso. A minha gravidez não foi encarada como doença, mas como algo normal, natural. A única coisa que eu tinha de fazer com mais frequência que uma grávida de um filho só eram os ultrassons.

Minha obstetra pediu repouso relativo a partir da semana 32. Era o procedimento pradrão dela em casos de gravidez gemelar. Os meninos são bivitelíneos, e por isso a preocupação era bem menor que em uma gravidez em que se compartilha plancenta e bolsa. Foi quando eu entrei então de licença médica. Parei de trabalhar, de nadar e de fazer ioga. Trabalhar o dia todo estava de fato pesado para mim. Eu tive uma gravidez saudável, e achei esse período de repouso muito chato. Por outro lado, fui tomada por uma enorme tranquilidade nesse período final, e atribuo isso ao repouso relativo que fiz. Pude me dedicar bastante à Eutonia, que é a prática à qual devo meu bem-estar, físico e psíquico, na gravidez. E pude me organizar bem para a chegada dos meninos.


Sobre a Eutonia, tivemos em Buenos Aires o privilégio de descobrir e conviver com a Frida Kaplan, que sistematizou um método de parto e nascimento eutônicos. A minha preparação consistiu basicamente em fazer as aulas em grupo dessa técnica. Devemos muito à Eutonia e à Frida em especial. Não tinha dores no corpo nem no espírito. Respirava, comia e dormia muito bem até o final. A Eutonia é realmente genial. http://www.fridakaplan-eutonia.com/

Me lembro que a Frida começava as aulas perguntando a data de parto a cada casal. A gente sempre explicava que a data de 40 semanas completas seria 8.8.2008, mas que era gemelar e por isso talvez nao chegasse, então dizíamos julho, junho...e ela sempre reforçava que a data era sim a data de 40 semanas, até que eu fui começando a responder isso desde sempre, internalizei de vez a possibilidade. E a possibilidade virou realidade. Foi o que ocorreu, eles nasceram nessa data. A Frida vale mais que mil terapeutas de todas as classes, médicos e psicanalistas juntos.


Essa foto foi da reta final da gravidez dos meninos, mais ou menos na 36a
semana. A Vanessa me disse que esse barrigão ainda cresceu MAIS.

Agora o que eu vou contar talvez vocês não acreditem, mas é a pura verdade:
sabe barriga tanquinho de atleta? É a barriga da Vanessa hoje. Juro para vocês!
Nada de flacidez, nada de pneuzinho, incrível!
Como ela conseguiu? Aí já é assunto para outro post, eu também vou querer
saber tudo porque a minha situação "abdominal" é exatamente a oposta. Hehehe
MENU DO BEBÊ:
E a amamentação, como foi? Você recebeu algum tipo de orientação especial antes e/ou depois que os meninos nasceram? Contou com o apoio de especialista em lactação?


Vanessa:
Eu nunca duvidei que amamentaria meus filhos exclusivamente no peito. Antes de eles nascerem, começamos uma busca por um/uma pediatra com quem tivéssemos afinidade. Estivemos com 4, todos bons, mas todos diziam coisas como amamentar gêmeos era "praticamente impossível" e por aí vai. Não demos bola. Finalmente, achamos um pediatra, o 5o que visitamos, que disse de cara que claro que sim, que era possível amamentar gêmeos. Eu queria um médico ou uma médica que corroborasse minhas decisões, e achei este, Dr Julio Cukier, que era um senhor de grande reputação em Buenos Aires, e de uma prática de pouca intervenção. Foi uma parceria perfeita.


Eu nao tive uma orientação específica para amamentar. No hospital, veio uma puericultora, mas era tanta confusão e tanta gente falando na sua cabeça que aquilo na verdade não me serviu não. No entanto, um tempo antes de eles nascerem, num curso pré-parto que fiz (era obrigatório o acompanhamento de uma parteira durante a gravidez), diante da histeria coletiva com o medo das futuras mamães de não conseguir amamentar, eu tive uma sacada importante: senti que amamentar era um ato de amor, de doação, e que acharia meu caminho junto das crianças quando eles nascessem -sem muito auê, sem livros, sem aulas com ninguém. Com recolhimento, concentração e dedicação. Foi exatamente assim que rolou.


Os meninos nasceram com 2,5 kilos cada. No começo, o pediatra os pesava com bastante frequência, pois queria ter certeza de que estavam subindo de peso. Acho que nos primeiros 10 dias de vida eles devem ter sido pesados umas 4 vezes. E o peso subia. Também, eu não tirava os dois do peito! Acho super importante amamentar por livre demanda pelo menos no começo, para garantir a provisão de bastante leite. Depois as coisas entram num ritmo em que o corpo já se acostumou à demanda. A oferta é totalmente proporcional à demanda. Tem de deixar mamar bastante para produzir bastante leite.


Como eram nossos primeiros filhos, a gente ficou bem neurótico com essa questão do peso. A gente anotava numa caderneta quem mamou em cada peito (porque trocava, a cada mamada, de peito e de filho) e por quanto tempo. Eu me lembro que durante muito tempo eu tive "livre", para mim, menos de uma hora entre as mamadas. Ou seja, nao fazia mais nada a não ser dar peito mesmo. Mas eu estava disposta a viver isso assim. Foi uma escolha minha. Apóio quem quer tentar amamentar assim, e apóio igualmente quem escolhe diferente, quem não quer ficar "presa" amamentando dessa forma. Não gosto e não concordo com a pressão que as mulheres sentem, se impõem e muitas vezes reproduzem. Eu amamentei 1 ano e quando quis parar de dar peito, senti culpa (mas banquei e parei de dar). Nós mulheres carregamos muitos fardos, muitas expectativas. Temos de ser livres para descobrir, cada uma, nosso caminho único na maternidade.


No primeiro mês, eles mamavam ao mesmo tempo, cada um num peito. Especialmente de madrugada. A gente quase nao dormia mesmo, demorou muito para eles dormirem umas 6 ou 7 horas seguidas, os dois - isso só foi acontecer quando eles tinham uns 8 meses, e foi um alívio enorme. Bem, voltando ao lance de dar peito simultaneamente aos dois, eu fui vendo que não dava muito certo logo que eles cresceram um pouquinho. Por mais que fosse mais cansativo, cada um passou a mamar sozinho, na sua vez. Eu sempre botei um para mamar na sequência do outro (pedisse o outro ou não), porque assim organizava minimamente as coisas. A gente sempre buscou construir, desde o começo, rotinas, que mantemos até hoje.

A ajuda de uma especialista em lactação foi importante quando eu voltei a trabalhar, aos 5/6 meses, e tive de introduzir a mamadeira. Nenhum dos dois, claro, aceitava. Foi super difícil. Meus peitos jorravam leite e eu tinha de acostumá-los com a mamadeira. Tive mastite duas vezes, até que fui a um hospital conversar. Aí tive orientação de uma especialista, que me ensinou como tirar paulatinamente o peito. Os meninos finalmente aceitaram a mamadeira, mas com 8 meses tomavam leite (de fórmula) no copo. A mamadeira foi um recurso provisório, entre o peito exclusivo (até os 6 meses) o e copo+peito (a partir do oitavo mês). Não quis usar a máquina de tirar leite. Já que ia diminuir o peito, quis a liberdade do leite de fórmula. Mamaram no peito até 1 ano, quando eu decidi parar e tirei o peito. O Nuno já quase não mamava, mas o Caio mamava e muito. Acho que se deixasse ele mamaria até hoje rsrsrs.


O Fernando não foi apenas um pai muito presente,
ele foi simplesmente essencial para o sucesso
da amamentação dos filhos gêmeos

MENU DO BEBÊ:
Eu também tentava pôr Ana e Davi para mamar ao mesmo tempo, mas para isso precisava de alguém para me ajudar a posicioná-los no peito. Como você fazia para amamentar os meninos e quem te auxiliava?

 
Vanessa:
O Fernando, meu marido. Eu não amamentei o Caio e o Nuno. Nós amamentamos. Ele parou de trabalhar e ficou por conta durante o primeiro ano de vida deles. Sem dúvidas, esse foi um fator central. Nos primeiros dois meses após o nascimento, que foram os meses mais difíceis, eu fiquei muito arredia, tristonha, fechada no ninho, querendo ficar a sós com os bebês (nao queria saber de visitas, de confusão). O fato de que ele estava lá, sempre por perto, foi muito importante, me dava segurança. Quando voltei a trabalhar aos 5/6 meses, ele cuidava sozinho dos meninos. Um gênio da espécie masculina. Fomos ter babá quando os meninos fizeram 1 ano - e sempre de dia, nunca tivemos ajuda noturna ou nos finais de semana. Como vivemos no exterior, longe das famílias que sempre dão uma mão, foi super cansativo, não tivemos vida social por muito tempo, brigamos muito por cansaço, a nosso vida de casal ficou de lado, mas essa fase mais dura passa - passa! Por outro lado, esse tipo de dedicação que tivemos gerou uma segurança grande na gente, e uma proximidade muito especial com as crianças. E tudo isso começou, acho, com a opção de amamentação que fizemos.

MENU DO BEBÊ:
Vanessa, a gente sabe que cada família tem a sua maneira de ser e de criar os filhos e, também por isso, não é muito fácil dar conselhos. De todo modo, será que você podia deixar uma mensagem para os casais que acompanham o blog, especialmente para aqueles que se preparam para, em breve, receber dois (ou mais) bebês?

Vanessa:
Acho que especialmente para quem nunca teve filhos e vai começar com uma duplinha, o importante é confiar em si: acreditar na nossa capacidade de amar, de procriar, de criar... e não dar bola para palpites que aterrorisem, que assustem, se afastar de quem diz que você nunca mais vai dormir ou absurdos assim rsrsrs. Pode valer a pena conhecer outras histórias (se forem positivas), ler algumas coisas ou fazer algum curso, mas não é essencial. O essencial está na gente, e cada casal constrói o seu caminho.

Querida Vanessa, muitíssimo obrigada pelas respostas, pela sinceridade e pela linda mensagem final. Como eu disse, você foi meu exemplo real de que a gravidez e amamentação de gêmeos podem acontecer de maneira tranquila e feliz. Admiro muito a maneira como você e o Fernando criam os meninos: com liberdade, mas com muito aconchego, segurança e amor.  

Nuno e Caio (3 anos e meio) curtindo as férias no Brasil.
Eu adoro esses sapecas!


12 comentários:

  1. Lindo relato! Não tenho gêmeos, mas sabe que, apesar de toda a dificuldade, eu acho que deve ser muito legal. Tenho a impressão de que os irmãos devem criar laços muito fortes! Beijos

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  2. Adorei a matéria. Não tenho filhos, mas achei uma dica que deveria ser levada muito em conta: "Eu sempre botei um para mamar na sequência do outro (pedisse o outro ou não), porque assim organizava minimamente as coisas. A gente sempre buscou construir, desde o começo, rotinas, que mantemos até hoje". Sou formada em Pedagogia e bem sei que criar uma rotina para as crianças desde cedo é certeza de pessoas disciplinadas para o futuro, desde a alimentação até respeitar os horários de sono, brincadeiras e banho. Bom trabalho mães! Parabéns.

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  3. Olá Erika! A poucos dias descobri seu blog e gostei muito. A entrevista com a Vanessa é muito legal gostei de saber da experiência de outra pessoa aqui na Argentina, infelizmente Buenos Aires e Mendoza (onde moro) tem realidades muito distintas e aqui é preciso procurar um obstetra que siga uma linha mais natural para o parto, mesmo que a cesárea não seja a regra como no Brasil, o parto aqui é cheio de intervenções e a mulher dificilmente tem um papel ativo. Também fiquei feliz em conhecer uma história de amamentação exclusiva até os seis meses de gêmeos e saber que a gestação foi a termo.
    Beijos

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  4. Erikinha,
    Maravilhosa entrevista com a Vanessa!É um presente de Deus ter conhecido vcs. Sabe, lendo os relatos, tanto seu quanto da Vanessa, dá até vontade de ter gêmeos: rsrsrs!
    Beijo Enorme!
    Renatinha e Malu

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  5. Que entrevista legal! Varios aspectos me chamaram atenção, mas acho que a confiança da Vanessa em deixar os bebes com o marido foi o mais impressionante!
    Parabens Vanessa!
    Sucesso Erikinha!

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    1. Obrigado pela parte que me toca (sou o marido em questão - rsrsrs)...
      Parabéns, Erika: o seu blog é coisa fina!

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  6. Show de entrevista!

    Vanessa, um beijo grande!

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  7. é uma história muito bacana mesmo! se fosse no Brasil, entrar em trabalho de parto numa gravidez de gêmeos já seria uma missão quase impossível ou, no mínimo, bem árdua... amamentar exclusivamente gêmeos até 6 meses, infelizmente, é algo raríssimo de se ver mas, sem dúvidas, um esforço e uma experiência que valerá a pena por toda a vida... maior orgulho de vocês e dos meus sobrinhos lindos! beijos!

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  8. Parabens pelo lindo relato Vanessa!
    Moramos na Suica e quando chegamos Gabriel tinha 2 meses e meio. A Erika foi minha salvacao, minha amiga e minha familia por la. Acho que o mais dificil é nao ter ajuda de ninguem e estar tao longe do "colo" das pessoas que amamos. O laço entre marido e mulher é fundamental para a estoria dar certo. Hoje Gabriel é um lindo meninao de 3 anos, inteligente, sapeca e falante ( inclusive em frances)! Obrigada pelo colo amigo, Erikita!
    Beijos e saudades.
    Hilana

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  9. Bela entrevista! Adorei todos os detalhes! O amor pelos filhos faz tudo valer a pena...
    Parabéns a Vanessa e a Erikinha pela entrevista!

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  10. Que lindo poder compartilhar a historia da chegada de Nuno e Caio! Parabens, Vanessa e Fernando! Diego e eu Nos identificamos muito c o modus operandi dessa familia! Vito e Lara nasceram com partos naturais, sem Qualquer intervencao medica, com parteiras, sem drogas, aqui Nos EUA. Vito mamou no peito 11 meses - apesar da hipotonia (Ele tem Down) e a Lara (que acaba de completar um mes de vida) Eh uma bezerrinha! :-) Parabens, Erika, pelo blog, sempre estimulante! Beijos, Chris

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  11. Lindo demais o depoimento da Vanessa!! Estou grávida pela primeira vez, de gêmeos, sem famílias nem namorado por perto. Podem imaginar como a cabeça fica a mil por hora com os "conselheiros" que me aparecem?! Por sorte tenho muita afinidade com meu médico, que sempre me acalma e esclarece minhas dúvidas. Mas a partir de hoje comecei a dizer a data certa do nascimento dos bebês, meados de novembro e também passei a acreditar num parto normal e numa amamentação suficiente para encher a barriguinha dos meus filhotes.

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